quarta-feira, 25 de junho de 2008

Das aventuras de uma aprendiz de jornalista


Essa vida de estudante é o máximo, a gente pode experimentar e inventar. Daí temos algumas prévias do que decidimos ser quando crescer.
O trabalho das fotoreportagens que o Orlando passou me divertiu demais, apesar da canseira que deu, mas valeu a pena.
Eu e Sarah fizemos 20 fotoreportagens, que vão da Pedra do Sal ao Flamejante. Temas bem diferentes, tentamos abordar coisas pouco exploradas artisticamente e tals.
Quando fui fazer umas fotos da horta do Dirceu, fiquei encantada, porque apesar de passar por ela quase todos os dias, nunca tinha entrado, visto de perto e coversado com alguém de lá. E muito me fez bem conversar com o Seu Antônio, saber que a filha dele também quer ser jornalista e que como prêmio ele pretende lhe dar uma viagem pro Rio de Janeiro. Poxa, quem dera meu pai apostasse tanto assim em mim.
"Larissa, 1.000 reais dá pra ir e voltar do Rio?"
" Dá sim, seu Antônio, e vale tanto a pena...*_*"
"É bom conversar com gente que sabe das coisas" ele me disse. Mal sabia ele que era eu quem achava isso, e me sentia contente por ouvi-lo.

Mais tarde, quando tirava as últimas fotos, pedi para fotografar um moço que trabalhava no canteiro bem verde de alface, e ele disse:
"Dá certo não, minha filha"
" Por que, moço? o senhor não vai me ajudar no trabalho?"
"Não posso...é que sou procurado!"
"oO"
"Desculpa, viu?!"
"Tudo bem"
E saí correndo. Mas ele ainda gritou:
"Eeeeei, desculpa, viu?"
" Ta, ta, ta" - Falei sem virar mesmo e apressando o passo, a máquina nem é minha...sabe-se lá.


Espia aí: http://www.flickr.com/photos/27298250@N05/

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