sábado, 28 de fevereiro de 2009

Familia á!

Não sei o por quê dessa mania de escrever coisas sobre minha familia, talvez seja pelo fato de explicar um pouco de como me formei assim, desse jeito coisadinha véa.
Hoje estavamos conversando lá fora, todo mundo: minha tia coroa, meu avô, meus tios do Ceará, meus tios pai da Leilane, a Leilane, meus pais e eu.
Aí papai ensinou pra tia Ivone uma simpatia que envolve caroços de limão, sexta-feira e o número 3. Não entendi muita coisa, mas achei graça ele dizendo que um bêbado-sábio o ensinou o truque.
Papai acredita em cada coisa...ele ainda acha que as tatuagens do meu irmão são de chiclete [1º - não existe chiclete daquele tamanho, 2º há 2 anos, pai?! ¬¬']
Meu avô e o pai da Leilane são muito parecidos, eles usam camisas idênticas e calçam tênis nos dias de frio.
Tia Regina, a coroa quarentona, é super nova na alma, não digo que é a pessoa mais amável do mundo, mas é moderna e gosta de livros. É minha preferida, acho que por parecer tanto comigo, com aquela cara de mau-humor diária, mas sempre com uma boa piada pra soltar (a maioria de mau gosto, mas tudo bem).
Tempo desses ela fez o favor de me desmoralizar na frente de um paquerinha - e Deus sabe o quanto é difícil um paquerinha nos dias atuais - perguntando se ainda cabia comida na minha barriga, depois que avisei que iria lanchar.
Não menos chata tem a mamãe, com sua mania de me transformar em patricinha, mas ela sabe que meu cabelo é rebelde e minha sandalia de salto eu joguei no lixo.
Ai ai, minha familia e nosso relacionamento engraçado.
Então a gente bota as cadeiras pra dentro, dá boa noite uns para os outros, e cada um vai para sua casa, alí coladinhas, na mesma rua, na rua que é nossa.

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