segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quando a gente casa...


Quando a gente casa, casa a família toda também. Casam os tios e sobrinhos, pai, mãe, cachorro e o carro. Todo mundo corre com os preparativos, compra vestido, gravata e fica imaginando como vai ser a casa nova deles, se vai caber os 75 filhos do vovô no domingo e se vai ter pirex suficiente pra botar pudim pra aquele tanto de menino.

E lembra do 1º beijo, do cara bonitão da escola, do primeiro namorado, daquele que queria casar com você e do dia que tudo isso pareceu besteira, as dúvidas congelaram e mil borboletas faziam festa no estômago.

Moça, de todos os sonhos esse é o mais perfeito, une amor e futuro, tudo que se planeja no caderno de confidências. Nunca fui boa de contas, mas sabe-se que 1+1 é sempre mais que 2. Lá vem ela, de vestido branco, olhos marejados e um buquê que exala perfume lá da porta da igreja, e pertinho do altar está ele, bonito como nunca, mãos pingando de suor. Pensam ao mesmo tempo “Esperei minha vida toda por isso”, “Ele tá lindo”, “Ela tá linda”.

Qual o sentimento agora? Ansiosa? Nervosa? Feliz?

Metade de tudo há de virar gargalhadas. Por que no mundo tem alguém que diz que muito te ama, que tanto te ama, que muito te ama, que tanto tanto te ama (ta, eu só queria botar Zeca Baleiro nesse texto, porque gosto mesmo).

Agora valeu, todo dinheiro gasto, as brigas, a demora pra se encontrarem no mundo. Agora valeu, menina, acreditar que o amor de verdade um dia chegaria. Agora valeu, né?!

Que o “felizes para sempre”, seja ao pé da letra.

P.S: Não vale desistir agora, os convites já foram entregues, baby!

[Pra Lili e Leleu, que tiveram o casamento mais lindo do mundo *_*]

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